Consenso?!
Parte de minhas reflexões mais comuns são marcadas pelas ideias de equilíbrio, como bom libriano que sou. Se há algo que provoca perturbação, algo precisa ser feito, penso eu. Desde um talher fora do lugar a desordens cósmicas da maior grandeza.
Veja, minha vida é muito afetada por isso. Sou muito influenciado e afetado pelas desordens que me cercam.
Veja, minha vida é muito afetada por isso. Sou muito influenciado e afetado pelas desordens que me cercam.
Nesse sentido, e não me refiro a desordens meramente estéticas, sempre "lutei" para reequilibrar forças que estavam sem alinhamento adequado. Isso só foi possível por que eu tratava de minha vida pessoal e tomava providências para sanar questões com atitudes que dependiam apenas de mim, porém, não deixava de ser menos angustiante estar diante de desajustes visíveis como a fome, que por mais que eu me esforçasse no sentido pessoal, eu jamais conseguiria suprir esse problema pois se trata de uma injustiça mundial. Entenda que na minha cabeça não estava nada além do que ideias muito pretensiosas comuns na cabeça de quem é muito jovem ainda: eu não havia descoberto até ali que eu não seria capaz de mudar o mundo.
Bom, aceitar que não é possível mudar o mundo pode ser uma ideia terrivelmente frustrante de se aceitar, principalmente na cabeça de alguém muito jovem para entender que "o mundo é assim mesmo". Confesso, que no fundo, até hoje continuo acreditando um pouco em ser alguém que faz alguma diferença muito significativa pelo mundo. Sonhos...
No fundo, sou um terráqueo já vacinado de que os problemas do mundo são realmente problemas do mundo. A grande questão agora é: o que será necessário (aliás, isso é possível?) para que o mundo seja consensualmente possível sem ideologias que se chocam entre si e destroem se mutuamente, destroem o planeta e muito em breve podem exterminar a própria existência humana na Terra? Em suma: será possível, a humanidade encontrar o caminho do respeito por si mesma e pelo próprio meio ambiente sem destruí-lo?
Minha cabeça de adulto diz que não: já passamos do limite possível para voltar atrás e os erros cometidos, os fatos já ocorridos não permitem mais esse regresso. Estamos fadados ao fracasso e a autoextinção.
No fundo, sou um terráqueo já vacinado de que os problemas do mundo são realmente problemas do mundo. A grande questão agora é: o que será necessário (aliás, isso é possível?) para que o mundo seja consensualmente possível sem ideologias que se chocam entre si e destroem se mutuamente, destroem o planeta e muito em breve podem exterminar a própria existência humana na Terra? Em suma: será possível, a humanidade encontrar o caminho do respeito por si mesma e pelo próprio meio ambiente sem destruí-lo?
Minha cabeça de adulto diz que não: já passamos do limite possível para voltar atrás e os erros cometidos, os fatos já ocorridos não permitem mais esse regresso. Estamos fadados ao fracasso e a autoextinção.
Minha mente juvenil ainda existe: ainda dá! Há esperança. É preciso sonhar.

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